S03E04 - O mistério de Artus Cimber

General Summary

1 de Uktar de 1489 CV - Sol Alto Com os feridos sendo tratados por clérigos, a trupe decidiu se reunir no Conforto de Kelvin para poder discutir o que fazer até o conselho. Baric Nylef já estava lá, com a perna machucada e elogiou a estratégia de Feralas o Tatuado. Eles conversaram brevemente, Baric estava à procura de um anão assaltante de caravanas conhecido como Caruncho. Ele é da Ordem da Manopla e conseguiram pegar muitos do bando de Caruncho, mas o anão tinha fugido para o norte e ele sabia que era viciado no Conhaque Fogo de Barbaflama. Esperava que o encontrasse ali, mas já estava há duas dezenas sem encontrá-lo. Ander Bonecreek enquanto isso, tinha ido para fora conversar com Sirac de Suzail, abrindo o buraco em uma parede em um beco, como havia feito à pouco para escaparem. Foi visto por Beldora, uma mendiga que aparentava saber muito sobre Ander e sobre a magia do buraco portátil. Sirac a reconheceu, ela trabalhava cuidando das fogueiras no mercado. Antes que pudesse ter mais informações sobre ela ou sobre Sirac, Beldora saiu. Com todos reunidos, perguntaram a Ogden Barbaflama onde poderiam encontrar uma pousada discreta, já que a Vista Norte tinha a fama de ser um ponto de mercenários e queriam evitar o local. Ogden os indicou A Truta Fisgada, onde alugaram um quarto para os sete.

A dor de Sora

Com Sirac no buraco na parede, pegaram o baú e decidiram abri-lo. Encontraram muitas moedas e gemas, além de poções, pergaminho, um saco com areia e dois pergaminhos com a marca da Ordem da Fênix Flamejante, escritos em Dracônico que somente Sora Verthisalthurgiesh conseguia ler (Documentos da Fênix Flamejante - 1 e Documento da Fênix Flamejante - 2). Porém, a leitura dos documentos só trouxe dor ao seu coração, como havia dito o assassino. Ambas as famílias, sua e de Donaar Khovarish, haviam encomendado a morte um do outro. Famílias em guerra, uma disputa que só trazia dor aos envolvidos, os corações apaixonados que se colocaram no caminho das adagas. Com um turbilhão de emoções, Sora começou a descarregar sua raiva nos Ander usou o tempo que tinham até o conselho para identificar os itens mágicos que pegaram e descansaram até a hora do conselho.

Conselho de Bryn Shander

Markham Southwell tomava à frente da reunião do conselho de Bryn Shander. Com Duvessa Shane com as pernas machucadas e Augrek Elmoclaro com o braço machucado, levantaram a questão do ataque dos gigantes de gelo atrás de Artus Cimber e do Anel do Inverno, além de levantarem o número de mortos do ataque dos gigantes, inclusive a explosão em um galpão e a morte de seis pessoas em um beco. Quando Fálbala de Ixinos colocou o buraco portátil com Ander e Sirac na parede, Ander pediu ordem em meio ao burburinho sobre o Anel do Inverno, muitos julgando ser uma lenda. Markham lembrou que os gigantes não estavam organizados assim desde que uma clériga de Auril tentou usar o poder de Crenshinibon há alguns anos para subjulgar o Vale do Vento Gélido, como tentou anteriormente há uma centena de anos o mago Akar Kessel. Duvessa disse que se os gigantes de gelo estavam usando um item para identificar a posição de Sirac, ele deveria ser levado para fora da cidade. O próprio sugeriu ir para Águas Profundas, onde procuraria amigos de seu pai, a família Chifreberrante. Além disso, Águas Profundas tem capacidade maior de se defender que Bryn Shander. Planejaram pegar um navio em Luskan para seguirem por mar até Águas Profundas. Beldora estava cuidando de manter as tochas acesas quando passou por Ander, que havia percebido uma mudança em seu semblante quando mencionaram o Anel do Inverno. Pediu para encontrá-la ao fim do conselho. Sendo convencidos pelo conselho a tomarem para si essa missão, a trupe foi declarada por Markham delegados de Bryn Shander. E começaram os pedidos: Augrek Elmoclaro pediu para passarem em Mestre de Ferro e pedirem para seu primo enviar reforços para Bryn Shander. Duvessa escreveu uma carta para sua tia Inirva Águagelada, capitã do navio Onda Bailarina, de Águas Profundas, para que desse passagem e acomodação para os aventureiros pela Costa da Espada. Markham pediu que trouxessem a cabeça de qualquer gigante do gelo que viessem a matar, com a proposta de serem declarados Defensores de Bryn Shander. Quando estavam regressando para a pousada, Ander viu Beldora o esperando sentada em uma barraca do mercado, balançando as pernas, com suas botas maiores que os pés e as mãos sujas de carvão. Ele ativou sua magia de Detectar Magia e reconheceu entre a sujeira um broche em formato de harpa. Beldora sugeriu que passassem em Pedra de Hundel e procurassem o gnomo Twhip Ferrofundilho, pois seria bom assim. Ander lembrou de Garaele e Liset Cheldar, mas Beldora pareceu não se importar com a menção aos nomes. De volta à pousada, Barton pediu gentilmente que não causassem grandes estragos. Feralas lhe deu uma peça de prata e Ander uma de ouro para compensar. No dia seguinte, partem em viagem.

Partindo em viagem

4 de Uktar de 1489 CV A trupe parte pela Trilha das Dez em direção a Pedra de Hundel , chegando no dia 4 de Uktar. Lá são recebidos por um anão que comenta sobre os ventos de outono, que podem ficar fortes e levar uma pessoa. De um chalé com cata-ventos, observam uma fumaça roxa explodir em um arco-íris. De dentro da casa, passando por uma portinhola, um pequeno cachorro mecânico corre em direção aos aventureiros, rodeando os pés de Feralas. E de dentro da casa sai um excêntrico (se isso não é um pleonasmo) gnomo chamuscado de roxo e com cabelos eriçados, tossindo, pedindo desculpas e pegando o cachorro novamente. Entre muitas divagações e conversas, revelando que sabia mais sobre os aventureiros que eles esperavam imaginar, o gnomo se identifica como Twhip Ferrofundilho. Após ouvir mais notícias sobre o que aconteceu em Bryn Shander, ele recomenda que passem em Everlund e procurem Krowen Valrastelo, grande mago da Torre Brilho Lunar, conhecido por financiar grupos aventureiros. Vendo a dor de Sora, ele decide dar-lhe o cachorro mecânico. A trupe aproveita para comprar um vagão, onde podem abrir o buraco portátil de Sirac sem chamar atenção e partem para Mestre de Ferro. 8 de Uktar de 1489 CV - Pôr-do-Sol A chegada em Mestre de Ferro é precedida pela lembrança das palavras de Augrek ao deixarem Bryn Shander: os anões de lá são reclusos e não aceitam outras raças. Sendo a única que sabia falar a língua dos anões, Fálbala para ao lado de um menir que marca os limites da cidade e anuncia que trazem uma notícia de Augrek Elmoclaro. Logo um grupo de cinco anões armados surge, e um deles se identifica como Gwert Elmoclaro, primo de Augrek. Fálbala conta o que aconteceu e o pedido de reforços para Bryn Shander. Prometendo levar o pedido ao conselho, Gwert dá a cada um uma gema no valor de 100 peças de ouro pelo trabalho que tiveram e sugere que as gastem com treinamento de montaria de grifos em Cortafogo com Dasharra Keldabar. A trupe discute o desvio no caminho, se isso seria bom. Ander coloca em perspectiva que prefere passar por cima de Luskan que entrar novamente na cidade. Isso, claro, se puderem pagar pelos grifos. 12 de Uktar de 1489 CV Ao chegarem em Cortafogo, observam a aparência do povoado, formado por iglus de pedra próximos a uma cratera, onde mineiros trabalham extraindo minerais preciosos. Uma construção ao norte se destaca, perto de um pináculo na costa, um estábulo. Talvez ali estivessem os grifos. Quando se aproximam, Kvinna os alerta: um homem e uma mulher com as cores e as armas dos Zhentarim estavam à porta do estábulo.