Descrição
Breve Descrição
Desde o tempo dos conflitos divinos, o papel de Arva sempre foi claro: Curar e Perdoar. A deusa curandeira viaja pelos planos a seu alcance apenas para garantir que seus irmãos estejam bem e, ao fim deste percurso, sempre retorna para sua mentora,
Hebbame
. A Curandeira não se incomoda com quem precisa curar ou sequer com o sangue que mancha suas luvas no processo, pois ela faz de si mesma o exemplo do perdão.
Física
Arva é uma figura feminina magra e de aspecto delicado, parecendo sempre leve como uma folha. Suas mãos carregam a mesma delicadeza de sua aparência, mesmo que às vezes sujas de sangue, são como vento ao toque. Arva possui cabelos verdes tão longos que arrastam pelo chão onde caminha, sem jamais ficarem presos. As vestimentas da curandeira sempre são tecidos leves e brancos que se sujam com facilidade, apesar dela raramente se importar com isso.
Símbolo
Símbolo
Par de luvas ensanguentadas segurando uma planta medicinal.
Personalidade
A solidariedade é o sentimento que move a mão de Arva em seus atos. Existe uma grande compaixão por cada sofredor em seu coração, um dever sagrado de tratar todos aqueles que se feriram, afinal, foi com este propósito que Hebbame criou Arva. Apesar de sua determinação em seu dever, Arva entende perfeitamente que a morte é uma parte natural da vida, portanto existem aqueles que não podem mais ser salvos fisicamente por suas mãos, mas que ainda podem clamar por perdão, mesmo que próprio. Arva, assim como Hebbame, sabe perfeitamente quando alguém está sendo honesto ou não, e por isso sabe quando as clemências são verdadeiras.
Capacidades Divinas
Sendo aprendiz e criação de Hebbame, Arva possui uma capacidade curativa admirável. Arva é capaz de fechar as feridas mais letais com suas mãos e com os utensílios corretos, como ervas medicinais e outras ferramentas. Arva está longe de ser indefesa e, apesar de não recorrer à violência, a Curandeira está sempre acompanhada por uma matilha que afasta com vigor qualquer hostilidade.
No mundo
O que faz
Com o fim das guerras divinas, Arva retornou para o lado de Hebbame. Sendo ainda uma poderosa curandeira, a deusa se dedica a ensinar os ensinamentos ancestrais de sua mentora aos que farão bom uso. Além disso, assim como sempre agiu, Arva viaja para eventualmente cuidar de seus irmãos mais próximos. Como alguns deuses estão extremamente isolados ou são especialmente cruéis, Arva não é capaz de visitar a todos.
Plano de Domínio
Quando não está viajando, Arva está nos Campos Elísio ao lado de sua eterna mentora, Hebbame. Ela vive na primeira camada, Amoria, mas transita em todas as camadas para colher e plantar suas ervas medicinais.
Locais Ligados a Fé
Existem templos dedicados inteiramente a Arva, que muitas vezes são conhecidos como “Casas do Perdão”, um lugar sagrado onde muitos tentam se perdoar ou encontrar a força para perdoar. Nos templos de Hebbame, é completamente comum venerar Arva.
Ninho de Arva O Ninho de Arva é um pequeno e isolado templo em Rúbria dedicado à deusa curandeira. É um local que se dedica ao estudo da medicina e ao cultivo de ervas curativas. O Ninho de Arva conta com vários médicos de batalha.
Cultura
Assim como os seguidores de Hebbame, é comum encontrar aqueles que se dedicam à cura e seguem Arva. Seus curandeiros costumam vestir luvas brancas como a deusa, refletindo seus atos de compaixão o máximo que podem. É comum também que alguns curandeiros viagem em busca dos ensinamentos de Arva ou busquem iluminação no isolamento.
Lendas
Uma das viagens mais memoráveis de Arva foi nas Terras Bestiais (Beastlands), onde encontrou
Vill, a deusa da caça, e tratou de seus companheiros animais, além de conversar bastante com a deusa. Vill teria ficado encantada com a gentileza de Arva e toda sua dedicação para salvar os feridos, mesmo que alguns fossem bestas. Quando Arva partiu, Vill pediu que uma matilha acompanhasse a Curandeira, pois no fundo temia que alguém pudesse fazer mal a ela, mesmo com todas as suas boas intenções. Desde então, aqueles lobos se tornaram guardiões e seguidores de Arva. Não importa onde Arva esteja, ela é sempre acompanhada por essa matilha.
Origem
Hebbame foi uma das primeiras deusas a buscar refúgio da guerra entre irmãos, oferecendo também abrigo aos que não buscavam violência. A vida que cercou Hebbame se desenvolveu e criou personalidade, dando origem a Arva, que logo serviu sua criadora como aprendiz. Arva se dedicou a cuidar dos feridos que buscavam refúgio ao lado de Hebbame, mas quando enxergou a guerra e que muitos outros estavam feridos, Arva partiu do refúgio de sua mentora. Os deuses que voltavam feridos das batalhas eram muitas vezes tratados pelas mãos de Arva, mesmo aqueles que eram malignos, e logo as luvas brancas da deusa foram manchadas pelo sangue de todos que cuidou.
Relações
Inimizades/Alianças
Como aquela que cuidou de tantos deuses, Arva não possui inimizades. Alguns podem ter desavenças com a Curandeira, mas apenas por sua natureza maligna ou paranoica. Alguns deuses, mesmo malignos, costumam aceitar bem a presença de Arva. Existem alguns deuses que chamam atenção por sua ligação com Arva, são eles:
Rangel: Em quase todas as suas viagens, Arva visita Rangel, mas não para curá-lo de alguma ferida. Arva encontra conforto conversando com Rangel e o admira como conselheiro.
Hebbame Apesar de não ter aprovado inicialmente as decisões de Arva, Hebbame também nunca as desaprovou. Elas mantêm uma relação de mestre e aluno, mãe e filha.
Vill As boas intenções de Arva com até mesmo a mais simples besta garantiu um lugar especial à curandeira no coração de Vill. Eventualmente, Vill sobe nas árvores mais altas das Terras Bestiais para observar Arva e garantir que esteja segura.
Malaegro: Arva não guarda rancor de ninguém, nem mesmo de Malaegro. Contudo, ela incentiva seus seguidores a combater os dogmas de Malaegro, que apenas deseja a decadência da vida.
Organizações
Médicos de Batalha: Os médicos de batalha existem por toda Pheros, e se dedicam a curar mesmo no calor de uma briga. Eles costumam ser misericordiosos e tentam evitar a violência ao máximo, mas entendem que, às vezes, não restam opções.
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