Descrição
Breve Descrição
Aquela que veio por último, a última filha do criador da raça dracônica e originada das escamas oriundas da cauda e patas de
Darastrix'thair. Tiamat, aquela que nasceu como cinco, é também conhecida por ser a maior detentora de cobiça e inveja, mas fazendo bom uso de seu poder para, com tirania e esquemas ardilosos, conquistar aquilo que deseja, sejam glórias, posses ou o mais puro poder. Ela é a matrona que, com seu sibilar, verteu todos os seus descendentes aos caminhos de crueldade e eixos, quase eternos, de maldade, tal como articulou a morte de seu próprio criador para ascender em poder, mas nunca saciando-se, sempre buscando mais.
Física
Em escala, a irmã mais nova consegue superar seus irmãos, mas isso se dá pelo fato da deidade ter, antes, sido cinco diferentes seres. Seu enorme tronco é coberto por escamas avermelhadas, com um degradê em vinho até a ponta de sua longa cauda que termina num ferrão afiado para rasgar e perfurar, além de ser possível vê-lo pingando uma negro e viscoso líquido. Suas asas são majestosas e brutais, uma musculatura que supera outros dragões, mesmo os divinos, e de, também, enorme envergadura. Contudo, o traço mais único da Traidora está na base do pescoço, que sucede em cinco diferentes extensões de cores diferentes, dando a Tiamat cinco cabeças, uma branca e tocada pela nevasca, uma azul e espelhada na tormenta, uma verde originada do tóxico, uma negra banhada por corrosão e, por fim, a sua maior cabeça, uma vermelha e nascida dos incêndios.
Simbolo
Símbolo
Um círculo formado pelas cinco cabeças de Tiamat se devorando.
Personalidade
Tiamat é uma divindade que expressa bem seus domínios em sua personalidade, sendo uma criatura de colossal arrogância, ganância, ódio, rancor e vileza. É dito que a Rainha dos Dragões não perdoa qualquer passo em falso dado para com ela, ou até mesmo indiretamente ligado a ela, sendo uma malévola mestra de esquemas e traições, tudo para adquirir mais poder e posses. Para Tiamat os mortais são apenas ferramentas que podem muito bem ser sacrificadas para seu plano maior, e o que é assustador sobre isso é que ela é capaz de ser encantadora como a mais doce fada, ou aterradora como a verdadeira dragonesa que é, tudo para conquistar os mortais a fazerem seus desejos, fazendo com que muitos achem estar agindo por vontade própria e trazendo posses para a deusa como presentes, mas no fundo ela é quem esquematizou seu ganho.
Apesar de todo esse olhar, Tiamat, após ficar presa aos infernos por cair nas artimanhas do grão-mestre das mentiras e esquemas, acabou por tornar-se uma criatura ainda mais rancorosa e paranóica, mas também muito menos descuidada. Sabe-se que, desse evento em diante, ela também passou a zelar mais por seus vínculos com seus leais descendentes, mantendo próximos de si os mais velhos e poderosos dragões cromáticos como seus consortes. Alguns especulam ser por algum sentimento não vil que a deusa finalmente teria mostrado, outros que é apenas uma maneira de manter seus mais poderosos soldados completamente presos e fiéis a si, tal como para auxiliá-la a criar novas proles poderosas para ingressar em seu culto.
Capacidades Divinas
Tiamat é, dentre seus irmãos, a que representa claro poder de destruição. Seu corpo é maior e mais forte, seu ferrão afiado, além de cortar metal como manteiga, possui uma poderosa toxina capaz de matar até mesmo seres divinos, suas asas são capazes de lufadas de vento que poder criar tornados e lançar estruturas ao ar, mas sua principal força está na conexão de cinco criaturas em uma, o fato de que ela possui cinco mentes conectadas e que trabalham juntas e que, cada uma, é especializada em algo. Sua cabeça branca é capaz de trazer a nevasca, sua cabeça azul convoca a tormenta, sua cabeça verde sibila toxinas contra corpo e mente, sua cabeça negra trás a corrosão de tudo a seu alcance e, por fim, sua cabeça vermelha é o inferno e vulcão. Sua força de destruição é banhada por poder mágico que, talvez com arrependimento, seu irmão
Mystrandr lhe deu, assim suas intervenções, quando não são sibilos com maquiavélica engenhosidade são, de fato, a convocação da destruição.
No mundo
O que faz
Tiamat não zela pelos seus descendentes, mas faz eles acreditarem que sim. Sua função no mundo é manusear seus fiéis, cultistas e descendentes para fazerem seu desejo real. Ela maquina meios de escapar dos infernos e tomar o poder de seus irmãos, mesmo que isso inicie outra guerra divina. Ela apenas deseja mais e mais.
Plano de Domínio
No passado, a Traidora foi dona de um domínio no caos elemental, próximo a seu pai, mas ao mesmo tempo distante. Lá ela criou sua prole e descendentes, um domínio onde a cor reinava e os elementos eram puros e destrutivos, foi em Ninho Cromático que ela maquinou contra seu pai e onde reuniu-se com seu os gigantes para que matassem-no. Contudo, após seu plano se concluir, seu domínio foi destruído pelos filhos de
Sig'Hor. Sem ter onde proteger seu tesouro, a Rainha Dragão buscou abrigo com quem já cedeu terras a outros deuses,
Asmodan. No inferno ela começou a criar seu domínio e seu desejo por poder lá cresceu, mas nas entrelinhas do contrato com o Lorde do Inferno a deusa acabou por ver-se aprisionada à sua primeira camada como um cão de guarda no Covil de Tiamat que barra a passagem da primeira para a segunda camada dos infernos.
Locais Ligados a Fé
É quase impossível encontrar um local de culto à Rainha da Tirania, pois ela é uma divindade puramente maligna e que apenas aceita clérigos de mesmo alinhamento. Contudo é possível encontrar focos de adoração a Tiamat onde sua prole e descendentes habitam, como covis de dragões cromáticos, ou onde seres que acreditam descender dela ficam, como covis de kobolds e até homens-lagartos. Além disso, pode-se encontrar focos em sociedades mais civilizadas, mas nas sombras, onde clérigos e cultistas reverenciam a deusa e guardam pilhas de tesouros, e até sacrifícios, em seu nome.
Cultura
Aqueles que seguem Tiamat sabem que sua matrona é uma criatura maligna e acreditam, fielmente, na dominação de Éryo pelos dragões cromáticos, dando suas vidas pela causa de que o mundo dominado por eles será o verdadeiro paraíso. Além disso existem, de fato, alguns rituais feitos em seu nome, um deles é mais inofensivo e envolve a prece durante a madrugada para sua senhora, usando moedas ou jóias como foco de prece, aguardando que ela traga o amanhecer e, no final, enterrar as joias ou moedas para ela. Outro, já mais perigoso, é o ritual de respeito, que é feito quando na presença de um dragão cromático, envolvendo louvá-lo e tratá-lo como um príncipe, um filho de Tiamat, mas esse ritual pode muitas vezes acabar mal e em mortes, o que não é visto como abandonado da deusa, mas sim uma falha dos que promoveram o ritual erroneamente. Por fim há outros ritos de entrega de riquezas em cavernas, servir dragões cromáticos como se fossem a alta realeza e, ainda, o sacrifícios de dragões metálicos em nome de Tiamat, removendo suas escamas e deixando-as arder em chamas, corroer em ácido, desfazer-se em raios ou congelar e quebrar em cacos de gelo, há quem diga que há uma quinta possibilidade atroz, que é banhar as escamas em veneno e dar as escamas a seguidores de seu irmão,
Tydurrar'th, ou outros dragões metálicos para que eles morram pelo contato com o veneno.
Lendas
A principal história por trás de Tiamat envolve sua grande traição a seu criador, Darastrix’thair. Esse conto é chamado de “Ruína Dracônica”, onde é dito como a deusa arquitetou a batalha entre o criador dracônico e o pai dos gigantes, Sig’Hor, envenenando a mente dos gigantes sobre planos vis de seu criador e, com sua conversa doce para com o pai, enganando-o a incentivar atos atrozes pelos seus filhos, quando não apenas colocando-o no lugar e hora certos para seus planos serem concluídos. Os descendentes dos irmãos de Tiamat contam essa história com nojo e ódio, enquanto os dela contam como uma grande glória e marco.
Origem
Com a criação de Éryon, Darastrix’thair começou a executar seu plano de gerar seus descendentes, então, retirando escamas de seu próprio corpo e as imbuindo com seu poder criativo, ele criou quatro dragões majestosos, e Tiamat foi a última dentre eles. Na verdade, essa história, é apenas uma simplificação da verdade, mas aqueles que buscam afundo entendem a verdadeira origem da deusa.
Darastrix’thair na verdade criou oito descendentes, sendo os últimos cinco feitos das escamas coloridas oriundas de cada uma de suas patas e cauda. A primeira a ser feita foi Thiar’Mathyr, feita com o poder das chamas e diversas escamas da cauda de seu pai, lhe proporcionando tamanho acima dos seus irmãos mais novos. Em seguida viriam os outros quatro irmãos, um branco, um azul, um verde e um negro, todos embuídos com energias elementais à sua maneira, mas todos mais fracos que sua irmã mais velha e, quando comparados aos primeiros filhos de Darastrix’thair sua força era mínima, patética. A primeira a perceber o quão patética era a forma que lhe foi dada foi, também, a primeira dos cinco, ela desde de cedo nutriu inveja para com os irmãos mais velhos, como poderiam eles serem tão maiores e que ela, uma criatura originada em chamas, feitas em largo corpo? Para ela a única certeza era que seu pai fê-lo de propósito, para que eles fossem inferiores, mas ela desejava mais, sua ganância era enorme e, por isso, ela fez algo que os deuses viriam a condenar como sacrilégio, mas que o pai dracônico buscou esconder para proteger sua própria prole. Thiar’Mathyr devorou seus quatro irmãos mais novos, absorvendo seus poderes que, separados eram ínfimos, mas quando unidos em um único corpo, fizeram-na poderosa, quase mais poderosa que sua irmã mais velha, Mithyrriel. Seu corpo mudou-se na mescla de todos e nos futuros seres que ela viria a criar, como crias dracônicas, wyverns e outras monstruosidades dracônicas. Contudo, ela ainda não estava satisfeita, sua sede por poder, sua inveja pelos irmãos, pelo fato de que eles foram feitos por partes de seu pai que são gloriosas, como a mente, a honra e a fertilidade, isso a fazia querer mais, querer todas as escamas de seu pai, o que viria a, no futuro, fazê-la ser conhecida como a Traidora, ou a Língua Envenenada. Foi, frente a tanta mudança e sua própria arrogância, que Thiar’Mathyr abandonou seu nome, algo que lhe foi dado por seu pai, para Tiamat. Alguns deuses vão dizer que, desde aquele tempo, quando ela alterou seu nome, já se era esperado que a deusa cometesse algum ato vil maior, pois para muitos o abandono do nome de seu pai foi, também, uma maneira de cortar qualquer laço afetivo para com ele.
Relações
Inimizades/Alianças
Tiamat é uma deusa com diversos inimigos, e sua alianças, quando existem, são à base de acordos, contratos e interesses mútuos de criaturas tão malignas quanto ela:
Panteão Dovahoss (Dracônico): Tiamat vê todos seus irmãos e o resquício de seu pai apenas como obstáculos para ela ascender em mais poder, todos eles a deixaram na mão quando seu irmão violentamente quis atacá-la, então todos são apenas peças que serão consumidas para seu poder verdadeira surgir e ela poder dominar os deuses e o mundo.
Tydurrar'th: Todos são obstáculos entre seus irmãos e criador, mas Tydurrar’th é o pior entre todos eles. Os irmãos guerreiam desde a morte de Darastrix’thair de maneira implacável, fazendo tudo ao alcance um do outro para subjugar suas criações, feitos e, um dia, a vida do perdedor.
Panteão Jötun (Gigante): Os gigantes repudiam Tiamat, ela foi quem envenenou seu pai e fê-lo cometer um ato do qual o próprio escolheu esconder-se do mundo após concretizado.
Asmodan: O Lorde dos Infernos foi quem, num trato, deu um novo domínio para Tiamat, lhe cedendo um lugar seguro em seu plano, contudo também a aprisionou como um cão de guarda do inferno. Tiamat odeia e repudia o lorde, mas enquanto não tiver poder para enfrentá-lo ou superar suas correntes, não pode agir de maneira descuidada para com ele.
Organizações
Grupos que cultuam Tiamat costumam cultuar a supremacia dracônica sob o mundo.
Igreja da Rainha Dracônica: uma ordem de cultistas, clérigos e paladinos que servem a vontade de Tiamat, entre eles estão dragões cromáticos, meio-dragões, draconatos, kobolds e até mesmo raças não dracônicas, todos para servir sua senhora. A Igreja, conhecida como Culto do Dragão em alguns lugares, conta com inúmeras cedes espalhadas e escondidas por toda Pheros, uma delas fica submersa nos vulcões próximo às
Brumas Dracônicas, onde um dos grandes seguidores de Tiamat, Temberchaud O'Rubro, comanda os seguidores restantes na exploração dos segredos do vulcão. É dito que ele é um dos grandes membros da Igreja da Rainha Dracônica, um poderoso feiticeiro que foi abençoado pelas chamas de Tiamat e, no período das guerras dracônicas, responsável pela destruição de muitos descendentes metálicos e recompensando com mais e mais poder.
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