S03E04 - A Fronteira Selvagem
General Summary
A fumaça ainda se levantava contra o céu azul do Norte. Triboar resistiu ao ataque dos gigantes de fogo e seus aliados, mas a vitória estava obscurecida pelos danos que a cidade levou. Semanas ou meses seriam necessários para que Triboar se recuperasse, mas para seus habitantes seriam anos para esquecer o que aconteceu. Para os que perderam casas, trabalho e entes queridos, nem anos apagariam esse ataque de suas mentes. Enquanto Torian Gulor Danein e Folkor Shadowless se dedicavam a entender o que era aquele pedaço de metal que os gigantes estavam procurando, Anthror Trotsk ajudava na recuperação dos feridos. Alguns tinham servido na Guerra das Fronteiras Prateadas, outros no conflito contra o Culto do Dragão e outros ainda contra os Cultos do Mal Elemental. Mas a maioria nunca havia pegado em armas. Nem todas as vidas o anão conseguiu salvar, Clangeddin Barba Prateada estava atendendo muitas preces. Um mau sinal. Já sentiam fome quando conseguiram se reunir no dia seguinte, o vento ameno da primavera balançava as cinzas pelas ruas.
As descobertas
1 de Tarsakh de 1492 CV, Sol Alto Encontraram-se na taverna O Troll Falante para se atualizarem do que fizeram após a luta contra os gigantes de fogo no dia anterior. Ahrah Naïlo contou que passou um tempo na taverna Braços de Triboar e descobriu que os rangers e batedores do local estavam reportando gigantes da colina, ogros e bárbaros Uthgardt nas cercanias do Vale do Dessarin. Torian Gulor Danein e Folkor Shadowless conseguiram determinar o funcionamento do cetro que a gigante carregava. Aquilo funcionava como um detector de objetos, funcionando melhor com metais como adamantina . O pedaço de metal que tentaram escavar fazia parte de algo maior, um construto gigante. Reportaram também que duas pessoas tentaram comprar o metal: Alaestra Ulgar da Parte do Leão e Urlam Stockspool da Viajantes de Triboar. Ambas as propostas de 5000 dragões foram recusadas. Torian ainda queria saber como aquilo se encaixava em toda essa história. Anthror Trotsk ajudou as pessoas na cidade a recuperarem de seus ferimentos. Conheceu entre eles o clérigo de Helm Silvarren Loomshank, que deveria estar em Lariço Vermelho, mas tinha contraído uma dívida com a taverna O Troll Falante e não poderia sair sem pagar. O bruxo se levantou e pôs-se a tratar com o taverneiro Kaelen Sarssir. Pediu que o aspirante a ator fizesse uma obra sobre a Companhia Aventuresca, uma forma de imortalizar seus nomes. Deu-lhe algumas moedas de ouro, aceitas de bom grado. Kaelen sabia que as moedas não seriam suficientes para montar a peça, chamar atores e conseguir o figurino, além de precisar restaurar o teatro improvisado no porão, mas sua criatividade fervilhava. Eis que em meio ao almoço, Darathra Shendrel aparece com um de seus Doze e pede uma audiência na Torre do Lorde Protetor. Concordaram, mas antes Torian tinha outros planos e Anthror precisava orar.Uma visita indesejada
Torian Gulor Danein fez questão de não se mostrar uma ameaça quando chegou às portas da mansão O Descanso do Javali. As gárgulas o olhavam atentas. Bateu à porta, mas demorou a ser antendido. O proprietário do local não deu muita atenção a Torian, deu-lhe um tempo marcado em um artefato mecânico de Lantan e respondeu de forma ríspida as perguntas do bruxo. Torian saiu dali apenas com o nome do mago que morava naquela casa Hyuth Kolstaag, alguém que não gostaria de ser incomodado após sua aposentadoria, mas mesmo assim recebia visitas de antigos desafetos e agora de bisbilhoteiros. Anthror Trotsk retornou para a estalagem Escudo do Norte, onde foi recebido com festa pelos mastins de Urgala Meltimer. A ex-aventureira comentou sobre a espada de seu antigo companheiro de aventuras, Harthos Zymorven, feita para matar gigantes. Anthror tomou nota de onde o também aposentado cavaleiro morava, o Salão Zymorven, e seguiu para os aposentos para orar.Pedidos de ajuda
Na Torre do Lorde Protetor, a Companhia Aventuresca recebeu os agradecimentos da Lorde Protetora de Triboar. Darathra Shendrel, entretanto, precisava ficar na cidade e se preparar para possíveis novos ataques, além de ser a líder da comunidade. Revelou ser uma Harpista e que precisava saber por que não recebeu notícias de gigantes de fogo tão longe de seu habitat de seus parceiros. Pediu então que a Companhia Aventuresca fosse para Everlund e procurasse Dral Thelev na taverna A Casa de Danivarr. A ele deveriam entregar a insígnia de Triboar em platina. Seriam recompensados pelo esforço e teriam as informações que Daratha pedia. Porém, quando saíam da torre, foram cercados pela população que os agradecia, queria vê-los e tocá-los. Eram heróis para os sobreviventes, embora as orelhas de Ahrah Naïlo tenham captado que alguns tinham a preocupação deles terem levado os gigantes para lá, afinal, eram aventureiros, e aventureiros são criadores de problemas. Um braço tenta puxar Anthror Trotsk, mas o pesado anão não se moveu. Era Narth Tezrin da Parte do Leão. Não podendo deixar sua companheira Alaestra Ulgar sozinha após o ataque, pediu que fizessem uma entrega de arreios feitos por Othovir no Forte Noanar, uma encomenda de Amrath Mulnobar. Receberiam o pagamento de 100 dragões, além do cavalo Boris e da carroça usada para carregar a caixa. Um garoto de recados puxou Folkor Shadowless e lhe entregou um bilhete. Othovir queria encontrar com eles, acamado que estava após sua oficina ter sido alvo de uma pedra dos gigantes. O fazedor de arreios agradeceu-lhes o salvamento da cidade e ofereceu a indicação de um cofre de itens mágicos de sua família, os Margaster de Waterdeep. O local, entretanto, era em Lua Argêntea e protegido por magia e guardas. O próprio Othovir não sabe o que havia guardado lá, apenas disse que não guarda nenhuma afeição por sua família e gostaria de lhes pregar esse golpe. Voltaram a tempo de pegar Torian Gulor Danein conversando com Darz Helgar. Um amigo seu passou por Sela Longa onde viu um cartaz de procurado para um tal de Caruncho, um anão. Ele disse ter reconhecido o rosto no cartaz, tinha visto o procurado nos estábulos do Forte Xantharl, a norte de Sela Longa e a sul de Mirabar. O marchion de Mirabar oferecia a recompensa de 5000 peças de ouro pela captura do bandido. Um outro anão aproximou-se de Anthror Trotsk. Era Ghelryn Foehammer, renomado ferreiro da Cidadela Felbarr que agora morava em Triboar. Entregou-lhe um pergaminho com seu selo. Deveria ser entregue para o rei e rainha de Felbarr, como prova de seus feitos em Triboar e a recomendação de serem recompensados. Com tantos pedidos, precisaram se reunir para decidir onde iriam. Sua missão principal, remover os tanarukks da Legião Flagelada de Splendarrmornn parecia estar ficando distante. Mas por séculos Splendarmornn ficou ocupada, e com os anões da Cidadela Stik morando em Khundrukar, haveria tempo para montar o esforço de retomada da capital de Ammarindar. Decidiram partir no dia seguinte para o Forte Noanar e de lá seguiriam para Everlund.Viagem para Forte Noanar
2 de Tarsakh de 1492 CV A viagem ocorreu sem problemas até Yartar, onde foram inspecionados pelos guardas na ponte antes de poderem continuar a seguir o Caminho dos Pântanos Eternos. Chegaram a uma pousada em cujo redor crescia uma vila ao sétimo dia de viagem, a Berrantes. Lá conheceram a dona, a senhora Tamalin Zoar, que protegia os habitantes da vila em troca de um dízimo. Torian Gulor Danein ofereceu os serviços da Companhia Aventuresca como uma trupe e pôs-se a declaram as façanhas da Companhia contra Nezznar em Phandalin, a sua luta contra Nightscale e a recente defesa de Triboar. Os frequentadores muito gostaram da apresentação da trupe e puderam dormir e comer na estalagem. Quando Torian comentou sobre seu destino em direção ao Forte Noanar, a senhora fez uma cara de desgosto, afirmando que o local era assombrado e que havia muitas histórias sobre o sumiço de pessoas causado pelos Senhores da Caça, os lordes do forte.O ataque dos trolls
10 de Tarsakh de 1492 CV, Acordar dos Deuses Durante a madrugada, Ahrah Naïlo acordou com barulhos no lado de fora. Quando saiu do quarto para investigar, encontrou Tamalin Zoar com um lampião e uma espada na mão. A dona do local temia pelos cavalos que estavam no estábulo e era lá que estavam Boris e a encomenda que tinham que entregar. O elfo acordou seus companheiros e colocaram as armaduras rapidamente antes de descer. Quando chegaram lá em baixo, os cavalos estavam assustados e dois trolls tentavam entrar, arranhando a porta do estábulo. Ahrah Naïlo pôs-se a disparar, chamando a atenção de um dos trolls, mas o outro conseguiu abrir a porta do estábulo. Boris foi dilacerado enquanto a criatura se deliciava com seu sangue e carne. Folkor Shadowless disparava suas magias de fogo enquanto Torian Gulor Danein buscava distrair os trolls. Anthror Trotsk colocava-se à frente deles para impedir que atingissem os magos, uma estratégia bem ensaiada por eles. Mas eis que chegam mais dois trolls, vindo das sombras da madrugada em passos sorrateiros. A formação estava quebrada e o gnomo mago estava ameaçado. Foi o manto que construiu que salvou sua vida, evitando que fosse acertado por aquelas garras odiosas. Conseguiu aparatar para o lado oposto do troll e queimou sua carne com suas magias. A batalha parecia ter terminado quando um dos trolls conseguiu se levantar e pegou o anão desprevenido. Torian usou sua magia necrótica para impedir que a criatura se regenerasse e deram cabo do ataque. Tamalin Zoar estava preocupada. Esses ataques estavam cada vez mais frequentes e numa época que não era comum de acontecerem. Algo estava tirando os trolls dos Pântanos Eternos e a Companhia Aventuresca se colocou de prontidão para identificar o que estava acontecendo.Missions/Quests Completed
- Defender Berrantes do ataque de trolls
Character(s) interacted with
Triboar
- Darathra Shendrel
- Hyuth Kolstaag
- Narth Tezrin
- Urlam Stockspool
- Alaestra Ulgar
- Othovir
- Urgala Meltimer
- Darz Helgar
- Ghelryn Foehammer