Os Criadores
Quando o mundo ainda era jovem, a vida existia em apenas uma forma: elemental. Não havia águias nas montanhas, peixes nos mares ou sequer árvores na terra. A consciência do Mundo, logo após o Grande Despertar, se manifestava apenas nos maruts, mahis, jalas e agnis. Foi nesta época que Os Primeiros Deuses nasceram e, em um mundo onde a vida ainda não se manifesta em carne e osso, "nascer" significa surgir a partir de uma grande movimentação de energia elemental: um grande tufão, terremoto, erupção ou maremoto. Estes elementais de incomensurável poder se destacaram de seus pares não só pela sua força, mas pela sabedoria em desempenhar seu papel: transformar caos em vida.
"Anciões, Criadores, Deuses Elementais... Os termos para os mais antigos do Panteão são muitos, cada raça e cultura se refere a eles com uma palavra diferente, até mesmo os nomes das próprias entidades variam ao longo das Eras. Estes Deuses estão hoje distantes dos anseios, medos, desejos e disputas dos mortais que povoam o mundo, e desempenham muito mais a função de balizadores morais do que potenciais interventores nos assuntos de seus devotos."
No baralho panteônico, O Mundo é a carta que representa o fim de um ciclo elemental de transformação de caos em vida. A única carta que faz alusão ao início da Era da Gênese e ao Grande Despertar.
